A Política é um jogo dinâmico ao extremo! Notem que grafei Política com /P/ maiúsculo! Nas eleições que ocorrem na França neste domingo, creio que o melhor candidato, para os franceses e para o mundo, é a candidata (considerada de extrema direita) Marine Le Pen. Mas, o que é ser de extrema direita? Emmanuel Macron, afinadíssimo com os objetivos do mercado financeiro, não se classifica como de extrema direita? Um modelo econômico onde a produção é preterida em favor de um punhado de magnatas que vivem da aposta sobre o resultado do escorchamento das economias nacionais! Onde a economia, de um processo de produção e distribuição da riqueza, é reduzida a um mero cassino! Os principais líderes europeus, entre eles a chanceler alemã, Angela Merkel, têm manifestado, sem nenhuma máscara, sua escolha pelo candidato chamando de centrista. Aqui no Brasil, a mídia, sobretudo a Globo, porta voz por excelência do Mercado Financeiro, também tem se posicionado entre os que torcem pela vitória de Macron. E aí meu amigo, parafraseando Brizola, onde a Globo põe suas fichas, é melhor "abrir o olho"! O problema é saber até onde o discurso de Le Pen é realidade, ou até onde é pura retórica. Hoje, se eu votasse nas eleições francesas, meu voto seria Le Pen!
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